1º ANO E - HISTÓRIA
1º ANO E - HISTÓRIA

 

 

REFERENCIAL CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Rede Estadual de Ensino

ENSINO MÉDIO


Pioneirismo português

Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo uma centro de estudos : A Escola de Sagres.






HISTÓRIA

PRIMEIRO ANO

 

QUARTO BIMESTRE: 24-10-2011

CONTEÚDO DA PARTE DIVERSIFICADA:

 

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3º BIMESTRE

Período Medieval

Idade Média

 

"Idade das trevas", período medieval durou dez séculos

 

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

 

Reprodução

Brasão mostra cavaleiro andante, símbolo medieval no imaginário popular

A Idade Média e os temas medievais são usados até hoje em histórias reais ou fantásticas que chegaram até nós. Assim, os contos de fada, com suas princesas, castelos, dragões e reis, são geralmente ambientadas na Idade Média. Ainda ouvimos falar também da bravura dos cavaleiros das Cruzadas, que atravessaram o Oriente Médio e a Europa para lutar contra os infiéis. Muitos rituais católicos têm origem medieval. Enfim, a Idade Média é uma fonte de histórias infantis, de lendas, filmes, jogos e videogames. Mas ela se compôs fundamentalmente de fatos reais.

Por isso, devemos separar a realidade da imaginação. As pessoas, hoje em dia, têm uma visão idealizada desse passado, que foi recriado no imaginário da humanidade durante os últimos séculos. Por exemplo, muitos contos de fada foram escritos por autores românticos do século 19, tendo como base histórias do folclore que eram contadas por diversos povos ao longo dos séculos.

Desse modo, os autores românticos inventaram um passado medieval cercado de ricos castelos e belas princesas. Isso estava dentro de um ideal artístico, que, no entanto, estava longe de espelhar a realidade da maioria da população que vivia naquele período.

Idade "média" por quê?

Mas o que devemos entender, afinal de contas, quando dizemos "Idade Média"? Esse termo refere-se a uma divisão do tempo que engloba praticamente 1.000 anos de história do continente europeu. Essa classificação para o período - "Média" - foi uma forma de os homens dos séculos 14 e 15, dos reinos italianos, mostrarem que eram inovadores, modernos, transformadores.

Esses homens - pintores, artistas e pensadores do chamado Renascimento - achavam que estavam rompendo com um período culturalmente atrasado do mundo ocidental, dominado pelo pensamento da Igreja católica. Assim, os renascentistas classificavam-se como "modernos" e acreditavam que estavam fazendo renascer o esplendor das culturas grega e romana da Antigüidade.

Entre a Idade Moderna e a Idade Antiga havia, portanto uma idade intermediária, que ficava no meio, sendo a média entre esses dois períodos. Assim nasceu o conceito de Idade Média. Essa classificação, na verdade, é uma simplificação preconceituosa, pois classifica uma cultura como inferior a outra e resume a história de diversos povos que viviam na Europa como uma só história.

De qualquer forma, o estudo desse período é extremamente importante, para podermos entender diversos aspectos da história do mundo ocidental.

Roma, Ocidente e Oriente

A Idade Média tem como marcos de seu começo e seu fim duas datas que se referem ao Império Romano. Seu início é marcado pela tomada de Roma pelos germanos: a derrubada do Império Romano do Ocidente ocorreu no ano de 476. O fim da era medieval é dado pelo ataque de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, tomada pelos turcos em 1453.

Alta e Baixa Idade Média

Para compreender melhor esse vasto período, costuma usar-se uma subdivisão temporal entre Alta e Baixa Idade Média. A Alta Idade Média é o primeiro momento, quando ocorreu formação de diversas sociedades na Europa e se passou entre os séculos 5 e 10. Foi nesse período que se formaram os feudos, estabeleceram-se as relações de suserania e vassalagem, e o poder da Igreja Católica constituiu-se e fortaleceu-se.

Já o período da Baixa Idade Média, sua segunda e última fase, foi aproximadamente do século 10 ao século 15. A partir dessa época, novas idéias e novas práticas foram surgindo e houve um processo de decadência das instituições feudais, que se formaram ao longo dos cinco séculos anteriores.

Idéias equivocadas sobre a Idade Média

No entanto, mais do que pensar em auge e decadência, nascimento e morte de uma época, é importante entender que todos os aspectos que formaram o pensamento e as práticas medievais estão longe de representar um cenário único, um panorama unitário.

A idéia de Idade Média desde de muito tempo esteve associada a atraso, a uma época de "trevas" no conhecimento, de pouca liberdade e de restrita circulação de idéias. Embora essa concepção não esteja totalmente errada, de maneira nenhuma podemos imaginar que foi somente isso que ocorreu no continente europeu durante os 1.000 anos de duração do período medieval.

Por que não podemos dizer que a Idade Média foi uma época só de atraso para os povos europeus? Porque, embora impregnada pela mentalidade religiosa, a cultura floresceu, como comprova a arquitetura da época, com suas grandes catedrais. Da mesma maneira, no interior da Igreja, diversos pensadores se esforçaram para conciliar a religião cristã com a filosofia grega, em especial a de Aristóteles. Ao mesmo tempo, assentando-se sobre a organização social e jurídica do antigo Império Romano, a Igreja contribuiu para civilizar as tribos e reinos bárbaros.

Ao mesmo tempo, se é fato que durante a Alta Idade Média a economia esteve praticamente centrada na agricultura, isso ocorria porque os feudos produziam grande parte dos produtos que necessitavam consumir e a circulação de pessoas era restrita numa Europa povoada por fortificações isoladas uma da outra. No entanto, nem sempre esse cenário correspondeu à Europa inteira.

Além dos feudos

Assim, nem todas as relações sociais e de produção estavam concentradas nos feudos, com os senhores e servos. A partir do século 10, os povos que não se encaixavam nesse esquema, que viviam de outras atividades, como comércio e negócios, começaram a morar no entorno dos feudos, nas áreas de passagem e de feiras.

Enfim, não podemos mais continuar repetindo que a Idade Média (séculos 5 a 15) seja um período "de trevas", de falta de conhecimento e de opressão contra os povos. Repetir isso é complicado porque estaremos concordando com os artistas renascentistas, os "modernos", que tinham uma visão preconceituosa sobre o período medieval.

Na verdade, a própria Idade Moderna (a partir do século 15) foi conseqüência de muitas conquistas medievais, como o renascimento comercial da Europa (século 11), obtido principalmente devido a ação das Cruzadas (séculos 11 e 13).

 

Invasões Bárbaras

Questões:


1. A penetração dos bárbaros no Império Romano:
 
a) foi realizada sempre através de invasões armadas;
b) realizou-se a partir do século VI, quando o Império entrou em decadência;
c) verificou-se inicialmente sob a forma de migrações pacíficas e, posteriormente, através de invasões
armadas;
d) foi realizada sempre de maneira pacífica;
e) verificou-se principalmente nos séculos II e III.
 
                             
2.
  (UNIP) A importância da Batalha de Poitiers, em 732, no contexto da história da Europa, justifica-se em
função de que:
 
a) os cristãos foram derrotados pelos árabes, consolidando-se o feudalismo europeu;
b) a derrota árabe frente ao Reino Franco impediu a islamização do Ocidente;
c) a partir daí teve início a Guerra de Reconquista na Península Ibérica;
d) com essa vitória, Carlos Martel tornou-se imperador dos francos;
e) esse evento assinalou o limite da expansão cristã no Mediterrâneo.
 
                                          
3.
Carlos Martel é considerado o defensor da Cristandade contra os muçulmanos porque:
 
a) venceu os mouros na Batalha de Poitiers;
b) perdeu a Batalha de Poitiers para os mouros;
c) derrotou os visigodos na Batalha de Poitiers;
d) perdeu a Batalha de Poitiers para os visigodos.
e) n.d.a.
 
 
4.
(PUCC) O declínio da Dinastia dos Merovíngios no Reino Franco permitiu o aparecimento de um novo chefe política de fato, a saber:
 
a) o condestável;
b) o tesoureiro;
c) o major domus;
d) o missi dominici.
e) n.d.a.
 
 
5. (FAAP) Entre os principais povos bárbaros que invadiram o Império Romano, podemos citar:
 
a) os vândalos;
b) os francos;
c) os visigodos;
d) os ostrogodos;
e) todas as anteriores.


06. A Chanson de Roland é um poema épico medieval do ciclo:
 
a) arturiano
b) espanhol
c) alemão
d) carolíngio
e) bretão
 
 
07. (MED. SANTOS) Luís, o Piedoso, sucessor de Carlos Magno, manteve o Império unido. Com sua morte,
começou a crise política, caracterizada de um lado pelas invasões normandas e de outro:
 
a) pela disputa entre seus sucessores, que acabaram mantendo a unidade do Império através do Tratado de Verdun;
b) pela divisão do Império em três reinos, através do Tratado de Verdun;
c) pela divisão do Império, através do Tratado de Cateau-Cambrésis;
d) pela manutenção da unidade do Império, através do Tratado de Cateau-Cambrésis;
e) n.d.a.

 
08. As instituições políticas do Estado Franco lembram:
 
a) as instituições políticas ligadas ao Império Romano;
b) as instituições germânicas, tais como a clientela, o colonato, a recomendação e as imunidades;
c) as instituições romanas, tais como o comitatus, a ordália e o individualismo político;
d) todas estão erradas;
e) todas estão corretas.
 

09. (PUC) A conversão e batismo de Clóvis, após a Batalha de Tolbiac, explicam principalmente:
 
a) pela insistência de sua mulher Clotilde;
b) pela insistência dos bispos da Gália;
c) pela insistência do papa Gregório Magno;
d) pelo fato de que a maior parte da população da Gália era cristã;
e) n.d.a.
 
 
10. (PUC) O Império Carolíngio surgiu com a coroação de Carlos Magno em Roma por Leão III, no ano de
800. Daí em diante, o poder imperial aumentou consideravelmente, pois:
 
a) a administração foi aprimorada, com a instituição dos missi dominici e das capitulares;
b) o desenvolvimento cultural foi estimulado, inclusive com a criação de escolas de ler e escrever;
c) Paulo Lombardo, Alcuíno e Eginhardo deram destaque à cultura da época;
d) todas estão corretas;
e) todas estão corretas.
 

Francos

1. Os reinos bárbaros

A história política da Europa na Alta Idade Média é caracterizada, no Oriente, pelas expansões e contrações do Império Bizantino (Império Romano do Oriente) e do Império Árabe (Islão). No Ocidente, é a história dos Reinos bárbaros de origem germânica, formados a partir do século V dentro dos limites do antigo Império Romano do Ocidente.

Os vândalos se fixaram no Norte da África (Tunísia e Argélia atuais), sob a liderança de Genserico. Esse reino foi absorvido pelo Império Bizantino em meados do século VI, durante a Reconquista de Justiniano. No século seguinte, a região passaria para o controle dos muçulmanos.

Os ostrogodos, estabelecidos na Península Itálica, procuraram conservar as tradições romanas sob seu rei Teodorico; mas a conquista da Itália pelo Império Bizantino pôs fim à monarquia ostrogótica. Em seu lugar foi instalada uma administração bizantina na Itália, com capital em Ravena (Exarcado de Ravena). Entretanto, mal se completara a ocupação bizantina, os lombardos (outro povo germânico) invadiram o Norte da Itália, fixando sua capital em Pavia.

Os visigodos, que dominavam a Espanha e todo o Sul da Gália, foram expulsos desta última pelos francos. Em 711, os mouros (árabes do Norte da África) começaram a conquista da Península Ibérica, onde fundaram o Califado de Córdoba sob Abder-Rahman. Os visigodos recuaram para o norte, onde mantiveram um Estado independente sob o nome de Reino das Astúrias.

A Britânia foi ocupada por três povos germânicos. Os jutos instalaram-se no sul e fundaram o Reino de Kent. Os saxões também se fixaram no sul, dando origem aos Reinos de Essex, Wessex e Sussex. Os anglos estabeleceram-se no centro e nordeste do país, onde criaram os Reinos de East Anglia, NortCimbria, Bernícia e Deira (os dois últimos reunidos mais tarde, formando o Reino da Mércia). Esse conjunto de sete monarquias constituía à Heptarquia Anglo-Saxônica. Da unificação desses pequenos Estados, completada em 902, iria surgir a Inglaterra.

2. O Reino Franco e o Império Carolíngio

Os Merovíngios (481-751)

Clóvis, neto de um chefe tribal chamado Meroveu, foi o primeiro rei dos francos (481-511), fundador da Dinastia dos Merovíngios. Sob sua liderança, os francos criaram o mais importante de todos os Reinos bárbaros.

Antes de Clóvis, as tribos francas formavam dois grandes grupos: os francos sálios, junto ao Canal da Mancha, e os francos ripuários, localizados mais para o interior. Depois de assumir a chefia dos francos sálios, Clóvis incorporou os francos ripuários. Em seguida, conquistou o reino de Siágrio, general romano que fundara um Estado próprio no oeste da Gália. Em 496, bateu os alamanos do leste da Galia na Batalha de Tolbiac — ocasião em que se converteu ao cristianismo — e, com a ajuda dos borgúndios, impeliu os visigodos para trás dos Pireneus. Mais tarde, voltar-se-ia contra os próprios borgúndios e anexaria seu reino, localizado no sudoeste da Gália.

O batismo de Clóvis foi realizado em Reims, juntamente com 3.000 de seus guerreiros. Essa cerimônia religiosa trazia embutido um importante significado político: a maioria da população da Gália (galo-romanos) era cristã, e Clóvis compreendera que somente convertendo-se ao cristianismo obteria sua adesão. Assim, a Igreja tomou-se aliada na expansão do poder de Clóvis — poder que começou a sair da simples aclamação dos guerreiros para a ratificação pelo poder religioso.

Ademais, visigodos e borgúndios haviam adotado o arianismo — uma heresia condenada pela Igreja. Por essa razão, as guerras de Clóvis para unificar a Gália contaram com o apoio do próprio Papado, interessado na supressão daquela heresia.

As divisões do Reino dos Francos (511-687)

Com a morte de Clóvis, em 511, o Reino dos Francos foi dividido em quatro partes, de acordo com o costume germânico de repartir as propriedades do falecido entre seus filhos varões, sem levar em conta a primogenitura. A partilha enfraqueceu a monarquia franca, uma vez que os herdeiros passaram a lutar entre si. Seguiram-se unificações parciais e novas divisões, com os Merovíngios se digladiando constantemente.

A Gália permaneceu dividida durante um longo período, excetuando-se o reinado de Dagoberto I, que conseguiu governar sozinho de 629 a 639. Os Estados francos mais importantes eram a Austrásia e a Nêustria.

Os prefeitos do palácio (640-751)

Após a morte de Dagoberto, o poder dos Merovíngios entrou em declínio. Os soberanos desse período, tanto da Nêustria como da Austrásia, praticamente deixaram de governar, delegando sua autoridade a um alto funcionário: o prefeito do paço (palácio) ou major domus. Os prefeitos assumiram o poder de fato e marginalizaram os reis - conhecidos desde então como reis indolentes.

Na Austrásia, Pepino de Héristal conseguiu que o cargo de major domus se tomasse hereditário. Em 687, ele venceu em batalha o major domus da Nêustria, estabelecendo uma união de fato entre os dois Reinos. Seu filho, Carlos Martelo (ou Martel), em 721 unificou definitivamente os Reinos da Austrásia e da Nêustria, impondo-lhes um monarca único e constituindo a entidade geopolítica que ficaria conhecida pelo nome de França. Carlos ganhou o apelido de Martelo depois de esmagar os árabes em Poitiers (732), detendo o avanço do Islão sobre a Europa.

Com a morte de Carlos Martelo, em 740, tornou-se prefeito do paço seu filho Pepino, o Breve. Em 751, contando com a aprovação papal, Pepino internou o último Merovíngio em um convento e se fez aclamar rei dos francos em Soissons. A coroação foi realizada pelo papa Estêvão II, para enfatizar a origem divina do poder real.

Em retribuição ao apoio do pontífice, Pepino comandou uma expedição à Itália contra os lombardos, que ameaçavam Roma e o Papado. As terras tomadas aos lombardos foram doadas por Pepino à Igreja, formando o Patrimônio de São Pedro — núcleo dos futuros Estados da Igreja.

O Império Carolíngio (800-843)

Quando Pepino faleceu, em 768, o trono foi compartilhado por seus filhos Carlos (mais tarde Carlos Magno) e Carlomano. Este morreu três anos depois, e Carlos passou a reinar sozinho.

Carlos Magno foi o mais guerreiro dos governantes cristãos da Alta Idade Média. Sob o pretexto de expandir a fé cristã, levou a guerra aos muçulmanos da Espanha e aos pagãos da Germffitia. Na Itália, reabriu a luta contra os lombardos, submetendo-os e tomando-lhes a Coroa de Ferro (coroa contendo um aro interno de ferro que, segundo a tradição, fora fundido com um dos cravos que crucificaram Jesus). O território dos lombardos foi incorporado aos domínios de Carlos, com o nome de Reino da Itália — localizado entre os Alpes e o Patrimônio de São Pedro (este último foi confirmado como domínio pontifício). Na Península Ibérica, o soberano franco ocupou uma larga faixa de terra além Pireneus, ali criando a Marca da Espanha.

A mais violenta guerra de conquista e conversão foi conduzida contra os saxões da Germânia. Tribos inteiras foram aniquiladas; mas Carlos conseguiu estender sua autoridade a uma vasta região, correspondente aproximadamente à Alemanha, Áustria e República Checa atuais.

Como fizera na Espanha, o soberano franco criou na Germânia algumas marcas (áreas de fronteira sob a administração civil e militar de um marquês), destinadas a conter os ataques dos povos da Europa Oriental. Uma delas, estabelecida junto ao Rio Danúbio, daria origem à Áustria.

As conquistas de Carlos Magno expandiram o cristianismo e ampliaram a área de influência da Igreja. Grato ao monarca franco, o papa Leão III coroou-o em Roma, no Natal de 800, com o título de imperador dos romanos, sucessor de Constantino. Formalmente, renascia o Império Romano do Ocidente, desaparecido em 476. Mas o novo Estado, cujos limites não coincidiam com os de seu predecessor, ficaria conhecido historicamente pelo nome de Império Carolíngio.

Os domínios de Carlos Magno tinham como centro de governo o palácio imperial. Nele residiam os altos funcionários, escolhidos pelo imperador e demissíveis a sua vontade: o conde palatino era o chefe da administração; o arquicapelão tratava dos assuntos eclesiásticos; o chanceler, da legislação e das relações exteriores; o camareiro guardava a câmara do tesouro; o senescal cuidava do abastecimento; finalmente, o condestável organizava as forças militares.

O Império foi dividido em condados — circunscrições administrativas governadas pelos condes e, na sua ausência, pelos vice-condes (viscondes). As fronteiras terrestres estavam divididas em marcas, governadas pelos marqueses. Inspetores imperiais denominados missi dominici circulavam pelo Império, fiscalizando a atuação não só dos condes e marqueses, mas também dos bispos.

Nas Assembléias de Maio, todos os grandes do Império, leigos e eclesiásticos, reuniam-se para relatar o de suas administrações, discutir os problemas existentes e tomar deliberações - cabendo a decisão final sempre ao imperador (rei antes de 800). Eram redigidas,  então, as capitulares, leis que evidenciavam o renascimento do poder do Estado.

Surpreendentemente para um monarca guerreiro e com raízes culturais germânicas, Carlos Magno incentivou as atividades intelectuais. Em seu governo ocorreu um efêmero florescimento cultural, que a História chamaria de Renascimento Carolíngio. Algumas escolas foram abertas, para ensinar os filhos dos nobres a ler e escrever; seu modelo era a Escola Palatina, instalada no próprio palácio imperial. Religiosos com grande prestígio intelectual — como o saxão AIcuíno, o franco Eginhardo e o lombardo Paulo Diácono — foram convidados a lecionar e também se incumbiram da produção literária do período.

O fim do Império Carolíngio

Luís, o Piedoso, filho e sucessor de Carlos Magno, faleceu em 840. Sua morte marca o início da desintegração do Império, pois o trono foi disputado por seus filhos: Lotrio, o mais velho e herdeiro legal do Império, Luís e Carlos.

Em 843, pelo Tratado de Verdun, o Império Carolíngio foi desmembrado: a França Ocidental ficou para Carlos, o Calvo; a França Oriental, para Luís, o Germânico; Lotário, embora reconhecido como imperador e suserano dos irmãos, recebeu um extenso mas estreito território, que compreendia a Itália Setentrional e depois se estendia até ao Mar do Norte, acompanhando o Vale do Reno. À falta de uma denominação preexistente, Estado incongruente recebeu o nome de Lotaríngia (restrito mais tarde à faixa situada ao norte dos Alpes).

A Lotaríngia subsistiria por pouco tempo. Lotário foi sucedido por seu filho Lotário II (855-869), que recebeu apenas o título de rei da Lotaríngia. Após a morte de Lotário II, seus tios Luís e Carlos dividiram entre si o território ao norte dos Alpes, ficando a Itália Setentrional como um reino independente. Quanto ao título de imperador, foi concedido pelos papas a diversos membros da família dos Carolíngios, sem obedecer a uma linha sucessória regular. O último imperador titular foi Berenguer, que também ostentava o título de rei da Itália e morreu em 924. A essa altura, a dignidade imperial perdera totalmente seu prestígio.

As duas partes remanescentes do Império Carolíngio, França Ocidental e França Oriental, dariam origem a dois grandes Estados europeus: França e Alemanha. Na França Ocidental (ou seja, a França propriamente dita), o poder dos grandes senhores (condes) fortaleceu-se a tal ponto que um deles, Roberto, o Forte, chegou a assumir o trono, com a aprovação de seus pares. Em 987, quando o último Carolíngio francês morreu sem herdeiros diretos, a nobreza aclamou rei o conde de Paris, Hugo Capeto, fundador da Dinastia dos Capetíngios.

Na França Oriental (ou Germânia), o poder dos duques (chefes dos grandes territórios) era muito grande. Em 911, quando o último Carolíngio germânico faleceu sem deixar sucessor, os duques decidiram fundar o Reino da Germânia, que seria uma monarquia eletiva e não hereditária. O primeiro rei foi Conrado, duque da Francônia, eleito pelos duques da Baviera, Suábia e Saxônia.

Henrique, o Passarinheiro, duque da Saxônia, sucedeu a Conrado em 916. Suas campanhas militares contra húngaros e eslavos tiveram o poder de criar uma certa unidade nacional entre as populações da Germânia, prenunciando a formação da futura Alemanha., Foi sucedido por seu filho Oto I, com a concordância dos outros duques. Em 962, Oto recebeu do papa João XII o título de imperador, dando início ao Sacro Império Romano-Germânico. Esse Estado, considerado sucessor do Império Carolíngio e do Império Romano do Ocidente, sobreviveria por mais de oito séculos, até ser extinto por Napoleão em 1806.

Árabes

Império Bizantino

 

Alta Idade Média: Império Bizantino e Islão

 

1. Introdução

 

Após a queda do último imperador romano do ocidente, em 476, deposto pelos bárbaros germânicos, o Império do Ocidente deixou de existir. Não obstante, seu congênere oriental lhe sobreviveria por quase um milênio.

 

A sobrevivência do Império Romano do Oriente, ou império Bizantino  (de Bizâncio, antigo nome de Constantinopla), pode ser explicada pela manutenção das as do comércio internacional nas mãos dos bizantinos e ela preservação de Constantinopla como um dos terminais das rotas procedentes da Ásia. Apesar da expansão islâmica, responsável por uma considerável redução de eu território, o Império Bizantino logrou manter sua importância econômica, O comércio propiciava-lhe as rendas necessárias à manutenção de um exército ainda expressivo.

 

Após as invasões bárbaras, o Ocidente latino foi parcialmente germanizado, ao passo que o Oriente permaneceu apegado à cultura grega e ao orientalismo.

 

2. O governo de Justiniano: o apogeu do Império Bizantino

 

O Império Bizantino atingiu o auge de seu esplendor com Justiniano (527-565). Ambicioso, aliado à camada mercantil, empreendeu a reconquista do antigo Império Romano do Ocidente. Para tanto, organizou um grande exército e uma poderosa frota.

 

As conquistas de Justiniano objetivavam preservar as bases econômicas do Império do Oriente e restaurar a unidade do Império Romano. As relações comerciais entre as cidades do contorno mediterrâneo foram ativadas a partir das vitórias do general bizantino Belisário, que dominou o Egito e sua enorme produção de trigo. O avanço militar prosseguiu sob a chefia de Belisário e de outro general competente, Narsés, que destruíram o Reino dos Vândalos norte da Africa) e o Reino dos Ostrogodos (Itália) e ocuparam seus territórios. O limite máximo da reconquista bizantina foi o sul da península Ibérica, tomado aos visigodos.
Mas a manutenção de tão formidável império exigia grandes sacrifícios. Por outro lado, as vitórias no Ocidente foram comprometidas por algumas derrotas ante os persas, nas fronteiras orientais. Conseqüentemente, após a morte de Justiniano, o Império Bizantino viu-se forçado a abandonar gradualmente as regiões conquistadas, perdendo inclusive territórios que lhe eram próprios, seja no Oriente Próximo (para os árabes), seja na península Balcânica (para os eslavos).

 

3. O Código de Justiniano

 

Justiniano preocupou-se com a codificação do Direito Romano. Nasceu assim o Corpus Juris Civilis, elaborado por uma comissão de juristas nomeados por Justiniano. Nesse monumento jurídico, toda a legislação romana foi revista, corrigidas as omissões e suprimidas as contradições. O jurista Triboniano dirigiu os trabalhos, que resultaram na edição de um Corpo de Direito, dividido em quatro partes: Digesto, Institutas, Novelas e Pandeclas. Essa obra sobreviveu ao Império Bizantino, servindo de base para quase todas as legislações modernas.

 

4. A Revolta Nika

 

No reinado de Justiniano ocorreu uma importante revolta popular, como reflexo da exploração econômica e opressão a que eram submetidas as camadas inferiores. O pretexto para a insurreição surgiu no Hipódromo de Constantinopla, onde os bizantinos acompanhavam com apaixonado interesse as disputas entre as equipes dos Verdes e Azuis.

 

A proclamação de uma vitória duvidosa, em uma das corridas, desencadeou um tumulto que logo se transformou em rebelião. Os insurretos marcharam contra o palácio imperial aos gritos de Nike! (“Vitória!”); daí o nome dado à sedição. O movimento foi esmagado graças à energia da imperatriz Teodora.

 

5. A religião no Império Bizantino

 

No Império Romano do Oriente, a autoridade temporal (isto é, política), exercida pelo imperador, sobrepunha-se à autoridade espiritual (isto é, religiosa) do patriarca de Constantinopla, o que resultava na submissão da Igreja ao Estado (cesaropapismo).

 

O Império Bizantino teve uma efervescente vida religiosa, em que as disputas doutrinárias eventualmente chegavam ao extremo da guerra civil. Justiniano defendeu de forma irredutível a ortodoxia cristã, combatendo com firmeza as duas heresias que lhe foram contemporâneas: no Ocidente, o Arianismo; no Oriente, o Monofisismo (este último apoiado pela própria imperatriz Teodora, esposa de Justiniano). Ambas heresias negavam a existência em Cristo de uma dupla natureza — divina e humana.

 

Retrato da Imperatriz Teodora
A imperatriz Teodora, que exerceu grande influência no governo de seu esposo, Justiniano.

 

No século VIII, irrompeu em Constantinopla o movimento iconoclasta. Seu inspirador foi o imperador Leão III, que proibiu o culto das imagens e ordenou que elas fossem destruídas. Os defensores do culto sofreram violentas perseguições, mas as imagens acabaram sendo reentronizadas nas igrejas.

 

Com o passar do tempo, tomou-se cada vez mais difícil ao papa (bispo de Roma) impor sua autoridade sobre a Igreja do Oriente. A crise atingiu o clímax em 1054, quando o patriarca de Constantinopla, com o apoio do imperador bizantino, recusou-se oficialmente a continuar acatando a autoridade papal. Essa ruptura, conhecida como Cisma do Oriente, deu origem à Igreja Católica Ortodoxa, cuja doutrina é basicamente idêntica à da Igreja Católica Romana, embora haja diferenças no ritual e na organização eclesiástica.

 

6. A crise do Império Bizantino

 

Os sucessores de Justiniano mostraram-se incapazes de sustentar sua herança. Além das dissensões religiosas, os conflitos políticos e os golpes palacianos dilaceravam o Império. As conquistas ocidentais foram aos poucos abandonadas. A corrupção administrativa grassava; o caos econômico ameaçava instalar-se.

 

Heráclio (610-641) foi o último grande imperador bizantino. Quando ascendeu ao poder, os persas haviam invadido a Síria, capturado Jerusalém e conquistado o Egito, comprometendo as rotas comerciais e as fontes de suprimentos dos bizantinos. Heráclio assumiu a ofensiva e retomou as áreas perdidas, empurrando o inimigo para trás do rio Eufrates.

 

Depois de Heráclio, o Império Bizantino iria viver uma longa agonia. No século VII, a expansão árabe sacudiu o Oriente Médio, com o pavilhão do Crescente submetendo as regiões compreendidas desde a Pérsia até ao Estreito de Gibraltar. A Palestina, a Síria e a África do Norte foram definitivamente perdidas. Enquanto isso, as migrações eslavas provocavam turbulências nos Bálcãs e os búlgaros estabeleceram-se ao sul do Danúbio.

 

Os séculos seguintes assistiram à luta de Constantinopla para sobreviver. Búlgaros, árabes, turcos seldjúcidas e mongóis encarniçaram-se contra o Império em crise, mas’ cuja capital ainda conservava uma incrível vitalidade econômica. Em 1204, os cavaleiros da Quarta Cruzada saquearam a cidade e fundaram um efêmero Império Latino do Oriente. Mas o Império Bizantino ainda conseguiu superar mais essa vicissitude, embora cada vez mais debilitado.

 

O fim veio em 1453, quando os turcos otomanos, dirigidos pelo sultão Maomé II, finalmente conquistaram a legendária Bizâncio. O último imperador, Constantino XII, pereceu enfrentando o inimigo.

 

7. Conclusão

 

A sobrevivência do Império Bizantino por todo o período medieval manteve de pé o baluarte cristão no Oriente, a despeito dos ataques de persas, muçulmanos e eslavos.

 

A atividade dos barcos e mercadores bizantinos garantiu para Constantinopla um esplendor invejável, com um fabuloso tesouro artístico constituído de templos, pinturas, esculturas e mosaicos. Foi ainda o Império Bizantino que preservou grande parte do acervo cultural greco-romano. Destarte, o Império Romano do Oriente constitui a grande ponte entre a Antigüidade e os Tempos Modernos.

Catedral de Santa Sofia em Constantinopla
Interior da Catedral de Santa Sofia, em Constantinopla.

Questões:

 

01. Defina o movimento iconoclasta, ocorrido no Império Bizantino.
 
 
02.  (FUVEST) Entre os fatores citados abaixo, assinale aquele que não concorreu para a difusão da civilização bizantina na Europa Ocidental:
 
a) Fuga dos sábios bizantinos para o Ocidente, após a queda de Constantinopla.
b) Expansão da Reforma Protestante, que marcou a quebra da unidade da Igreja Católica.
c) Divulgação e estudo da legislação de Justiniano, conhecida como Corpus Juris Civilis.
d) Intercâmbio cultural ligado ao movimento das Cruzadas.
e) Contatos comerciais das repúblicas marítimas italianas com os portos bizantinos nos mares Egeu e
Negro.

 
03. Justiniano (527 - 565), no Império Romano do Oriente, enfrentou diferentes dificuldades internas, inclusive nas relações entre a Igreja e o Estado, devido a heresias como a dos monofisistas. Estes, entre outros princípios:
 
a) pretendiam a destruição de todas as imagens;
b) negavam a natureza humana de Cristo;
c) defendiam o conhecimento de Deus inspirado no misticismo;
d) admitiam o dualismo de inspiração budista;
e) acreditavam na reencarnação das almas em corpos animais.
 
 
04. (PUC) Em relação ao Império Bizantino, é certo afirmar que:
 
a) o governo era ao mesmo tempo teocrático e liberal;
b) o Estado não tinha influência na vida econômica;
c) o comércio era sobretudo marítimo;
d) o Império Bizantino nunca conheceu crises sociais;
e) o imperialismo bizantino restringiu-se à Ásia Menor.
 
 
05. Sobre o Império Bizantino, considere as afirmações abaixo se são verdadeiras ou falsas:
 
(    ) Constantinopla, a "Nova Roma" de Constantino, foi fundada para servir como capital do Império.
(    ) Sua localização geográfica era péssima, descampada por todos os lados, facilitando as invasões.
(    ) O grande imperador de Bizâncio foi Justiniano, de origem humilde, mas protegido por seu tio, o
imperador Justino.
(    ) No Corpus Juris Civilis, Justiniano organizou uma compilação das leis romanas desde a República
até o Império.
(    ) Com o objetivo de reconstruir o Antigo Império Romano, Justiniano empreendeu campanhas militares
conhecidas pelo nome genérico de "Reconquista".
 

Feudalismo

Modo de Produção, Política, Sociedade, Igreja e Cultura


ATIVIDADES: (SUGESTÕES DE SITES PARA PESQUISA)

 

http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=295

 

http://www.infoescola.com/historia/feudalismo/

 

http://www.brasilescola.com/historiag/feudalismo.htm

Medievais.

 

Questões:

 

1. Impossibilitados de defender o reino, os soberanos delegaram poder aos senhores feudais. Por isso, e com vistas a se autoprotegerem, os senhores procuraram relacionarem diretamente.

Sobre a citação é correto afirmar:
 
a) A relação de suserania e vassalagem serviu para preservar a situação inferior do servo.
b) A descentralização política fez com que os reis desaparecessem.
c) O rei tornou-se vassalo dos grandes barões, perdendo suas terras.
d) Retrata relações elitizadas, baseadas na fidelidade e em obrigações recíprocas.
e) Demonstra o poder da Igreja sobre o rei e a nobreza.
 
 
2. O dirigismo era uma conseqüência natural da estrutura geográfica do país; de fato, o Estado era obrigado a intervir nos trabalhos para regularizar a utilização das águas do rio. A partir do texto, podemos considerar correto para a economia da região que:
 
a) Na verdade a terra não era controlada pelo Estado, e sim as águas, utilizadas para a irrigação.
b) Apesar controlar a produção, o Estado não era autoritário, pois havia se formado naturalmente.
c) O Estado controlava os meios de produção, monopolizava o conhecimento técnico e explorava o camponês.
d) Os camponeses exigiam que o Estado arbitrasse as disputas pelos recursos naturais.
e) O controle dos rios permitiu o desenvolvimento do comércio local, de desenvolvimento da Antigüidade.
 
 
3. Para defender-se das invasões, os senhores ligavam-se diretamente, através do juramento de fidelidade, feito sobre a bíblia e as relíquias sagradas, para evitar a ruptura dos dois contratantes.

A partir do texto podemos afirmar:
 
a) Teoricamente o poder pertence ao rei, mas de fato são os senhores feudais que o detêm, sendo, portanto localizado.

b) A instituição de relação de suserania e vassalagem aumentou a subordinação do servo em relação ao senhor.

c) O objetivo dos senhores feudais era o de ligarem-se ao menor número possível de senhores, pois teriam menores obrigações.

d) Assim como os senhores feudais interferiam nas nomeações para os cargos eclesiásticos, a Igreja podia determinar o sucessor de cada feudo.

e) Como o vínculo de estabelecia contra as invasões externas, não havia hierarquização nessa relação.
 
 
04. (MAUÁ) O sistema feudal, que por vários séculos pareceu corresponder às necessidades básicas da Europa, começou no século XI a manifestar os primeiros sintomas de enfraquecimento, para nos séculos XIV e XV entrar em declínio acelerado. Que fatores concorreram para a desintegração do sistema feudal?
 
 
05. (MAUÁ) Relacione entre si a Igreja, as Cruzadas e a cavalaria medieval.
 
 
06.  (FUVEST) Durante a Idade Média, os cristãos do Ocidente organizaram expedições contra os "infiéis" que ocupavam os Lugares Santos. Quem eram os "infiéis" e como foram essas expedições?
 
 
07. (PUC) Não pode ser considerado(a) como fator gerador do Renascimento Comercial ocorrido na Europa a partir do século XI:
 
a) A crise do modo de produção feudal, provocada pela superexploração da mão-de-obra através das
relações servis de produção.

b) A disponibilidade de mão-de-obra provocada, entre outros fatores, pelo crescimento demográfico a
partir do século X.

c) A predominância cultural e ideológica da Igreja, com a valorização da vida extraterrena, a condenação
da usura e sua posição em relação ao "justo preço" das mercadorias.

d) A aquisição das "cartas de franquia", que fortalecia e libertava a nascente burguesia das obrigações
tributárias para com os senhores feudais.

e) O movimento cruzadista que, retratando a estrutura mental e religiosa do homem medieval, se estendeu
entre os séculos XI e XII.
 
 
08. (FUVEST) Durante a Baixa Idade Média, as feitas constituíam:
 
a) um instrumento de comércio local das cidades para o abastecimento cotidiano de seus habitantes;
b) áreas exclusivas de câmbio das diversas moedas européias;
c) locais de comércio de amplitude continental, que dinamizaram a economia da época;
d) locais fixos para comercialização da produção dos feudos;
e) instituições carolíngias para renascimento do comércio, abalado pelo domínio sarraceno no
Mediterrâneo.
 

09. (FUVEST) Com relação às Cruzadas, é correto afirmar que:
 
a) representam, em última instância, a crise do sistema feudal;
b) a Primeira Cruzada foi convocada por Inocêncio III;
c) a Terceira Cruzada conquistou a cidade de Jerusalém;
d) a Quarta Cruzada foi conduzida por Ricardo Coração de Leão;
e) Dandolo, doge de Veneza, fez um acordo com o sultão Saladino durante a Sexta Cruzada.

 
10. (CV) A crise do sistema feudal pode ser explicada:

a) a partir do desenvolvimento comercial, que gerou a economia monetária e desintegrou a economia
natural;

b) a partir da contradição do próprio sistema feudal, cujas relações de trabalho eram incompatíveis com a
ampliação do mercado de trabalho;

c) pelo desenvolvimento da economia de mercado capitalista, que liquidou a economia de consumo feudal;

d) pelo surgimento das cidades e a conseqüente atração dos servos para os núcleos urbanos, despovoando
o campo;

e) por causa de centralização do poder político, que liquidou o poder senhorial.
 

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